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Mostrando postagens de 2018

I wanted

Eu queria que você visse a transformação pela qual eu passei; Eu queria, muito, que você pudesse tocá-la e senti-la da forma que tenho feito; Eu queria que você ficasse feliz por eu estar, enfim, entrando em contato com o que há em mim; Eu queria que você visse o novo e se sentisse entusiasmada; Mas você, nem elas, nem ninguém, talvez, entenderão. Principalmente você não entenderá e não aceitará. E tudo bem, eu entendo e aceito, se for o caso, a sua recusa, a sua raiva, a sua decepção. Embora não pareça, talvez doa muito em mim também. Afinal de contas eu tenho muito amor por você, prezo pelo seu bem-estar e por te ver bem. Espero que fevereiro me traga mais descobrimentos e aceitação, para então eu poder contar a você e lhe ver feliz por mim.

Who am I?

Tudo o que venho pensando há dias parece ter sumido agora. Eu deveria ter escrita nas folhas sem pautas do meu caderninho, ou no bloco de notas do celular; mas esqueci. Procrastinei, como sempre. Então meu 29º aniversário está aí. 1h25 para ser exata. Parece que de ontem para hoje rebentou alguma coisa dentro de mim. Maturidade talvez? Talvez. Se for, é fácil saber que foi construído. Não há como ter surgido do nada. Entretanto, teve um estopim. Assumir aquilo foi como se eu tivesse tomado posse de várias outras decisões que quero tomar. Surreal. Ainda me sinto meio estranha em relação a isso. Eu "decidi" que quero viver muito e quero viver bem. Quero ter toda a saúde que eu posso ter. E além de saúde quero ter determinação, discernimento, sabedoria, leveza e, o principal, quero ser dona da minha vida e das minhas decisões. Quero ter cu suficiente para bancar tudo o que penso, digo e sinto. E além de bancar isso, quero ser forte o suficiente para aguentar as consequências das

Is not the end, just a metamorphosis

Hoje me senti uma personagem de alguma obra de Clarice Lispector. Eu havia acabado de chegar da corrida e fui lavar a louça, quando de repente veio um clarão e a certeza: não vai mais ser como antes. Não que eu não goste da amizade delas, ou ao contrário. É só que, aparentemente, a gente não se preocupa mais em nos reunir e manter o elo forte o suficiente. E não há nada de errado, é só o curso que as coisas tomam. Doeu um pouco, não vou mentir. Claro que doeria, afinal de contas eu detesto "perder" as pessoas. Entretanto, apesar de sentir a pontada, compreendi que está tudo bem. A amizade, aquela das festas corriqueiras, não é mais a mesma. Não seremos amigas confidentes, mas talvez eu seja convidada para algum dos casamentos. Isso se houver casamento e se, de alguma forma, ainda tiver contato. E tudo bem se eu não for chamada também. Sério. Tá tudo bem. O baile precisa ser seguido, com ou sem elas.