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You

Achei desonesto quando você disse que eu havia criado uma de você na minha cabeça que, provavelmente, não existe. Isso soa ridículo. Muito. E me deixa emputecida, até hoje. Acho engraçado que, pelo visto, tudo o que foi vivido (não sei se coloco o verbo entre aspas) parece ter sido tão raso a seus olhos. Você se esqueceu de tudo o que foi dito? Esqueceu-se do quanto compartilhamos uma com a outra? Seu ego é tão grande assim, pra te fazer supor que eu me interessaria sexual e sentimentalmente só pelas coisas que você publicava? Piada. Nós falamos muito mais do que o nosso amor por Sandy e Junior; Você me contou sobre o *****, e da sua paixão arrebatadora; Você falou, enquanto estava na Suécia, de uma particularidade da sua família; Você escolheu a dedos pessoas para ler o roteiro da 1ª temporada da sua websérie; e eu fui uma dessas pessoas; Passamos uns bons minutos falando sobre política e escolhendo candidatas a deputadas; Rimos muito sobre coisas variadas; Você se abriu
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I wanted

Eu queria que você visse a transformação pela qual eu passei; Eu queria, muito, que você pudesse tocá-la e senti-la da forma que tenho feito; Eu queria que você ficasse feliz por eu estar, enfim, entrando em contato com o que há em mim; Eu queria que você visse o novo e se sentisse entusiasmada; Mas você, nem elas, nem ninguém, talvez, entenderão. Principalmente você não entenderá e não aceitará. E tudo bem, eu entendo e aceito, se for o caso, a sua recusa, a sua raiva, a sua decepção. Embora não pareça, talvez doa muito em mim também. Afinal de contas eu tenho muito amor por você, prezo pelo seu bem-estar e por te ver bem. Espero que fevereiro me traga mais descobrimentos e aceitação, para então eu poder contar a você e lhe ver feliz por mim.

Who am I?

Tudo o que venho pensando há dias parece ter sumido agora. Eu deveria ter escrita nas folhas sem pautas do meu caderninho, ou no bloco de notas do celular; mas esqueci. Procrastinei, como sempre. Então meu 29º aniversário está aí. 1h25 para ser exata. Parece que de ontem para hoje rebentou alguma coisa dentro de mim. Maturidade talvez? Talvez. Se for, é fácil saber que foi construído. Não há como ter surgido do nada. Entretanto, teve um estopim. Assumir aquilo foi como se eu tivesse tomado posse de várias outras decisões que quero tomar. Surreal. Ainda me sinto meio estranha em relação a isso. Eu "decidi" que quero viver muito e quero viver bem. Quero ter toda a saúde que eu posso ter. E além de saúde quero ter determinação, discernimento, sabedoria, leveza e, o principal, quero ser dona da minha vida e das minhas decisões. Quero ter cu suficiente para bancar tudo o que penso, digo e sinto. E além de bancar isso, quero ser forte o suficiente para aguentar as consequências das

Is not the end, just a metamorphosis

Hoje me senti uma personagem de alguma obra de Clarice Lispector. Eu havia acabado de chegar da corrida e fui lavar a louça, quando de repente veio um clarão e a certeza: não vai mais ser como antes. Não que eu não goste da amizade delas, ou ao contrário. É só que, aparentemente, a gente não se preocupa mais em nos reunir e manter o elo forte o suficiente. E não há nada de errado, é só o curso que as coisas tomam. Doeu um pouco, não vou mentir. Claro que doeria, afinal de contas eu detesto "perder" as pessoas. Entretanto, apesar de sentir a pontada, compreendi que está tudo bem. A amizade, aquela das festas corriqueiras, não é mais a mesma. Não seremos amigas confidentes, mas talvez eu seja convidada para algum dos casamentos. Isso se houver casamento e se, de alguma forma, ainda tiver contato. E tudo bem se eu não for chamada também. Sério. Tá tudo bem. O baile precisa ser seguido, com ou sem elas.

The lack what love does.

Tradução do Google Translate por que meu inglês anda pior do que eu imagina. A fumaça do cigarro dança com o vento que vem da janela e eu gosto das formas disformes que ela faz nessa dança. E gosto da epifania que ele me traz enquanto me intoxico. Mas não foi disso que vim falar. Vim falar da falta que o amor faz. Sabe aquele amor que todo mundo busca? Aquele amor que arrebata, te tira sorrisos bobos, te tira o sono, a sanidade? Então, sinto falta dele. A possibilidade do amor que surgiu nos últimos dias me fez sentir ainda mais falta e a certeza de que não quero essa possibilidade. Como disse anteriormente quero algo concreto, palpável. Não tenho mais essa coragem. Porém, ao mesmo tempo que rejeito piamente essa possibilidade, tenho desejado que esse meu amor se encontre lá naquele continente, naquela cidade que me receberá daqui cento e quarenta e oito dias. Coerência nisso não há, realmente. Já que disse que não suporto mais distâncias físicas e geográficas. Talvez haja ne

Don't fall in love for me...

...'Cause, I'm not in love with you. Não que eu não possa, mas não quero. Não quero, não posso e não vou. Mesmo que eu queira pedir pra você ficar abraçada comigo, mesmo que eu queira ir até você pra te fazer cafuné e provar seus dotes culinários. Apenas não dá. Não consigo. E não suporto. Não suporto mais distâncias geográficas e físicas. Eu já alcancei minha cota de ilusões. Não acredito em mais nada que não seja concreto. Ao contrário do que ouvi esses dias, eu não estou encostando a porta entre nós. Eu estou fechando. Trancando. E a chave pretende se perder no lugar em que vou jogá-la. Não sei mais meu posicionamento sobre o amor apesar de acreditar nele. Às vezes acho que ele não é pra mim, às vezes acho que ele está me esperando lá naquele lugar em que vou estar daqui 151 dias. E pra falar a verdade não sei se quero. Não sei mais se sei fazer isso, me apaixonar por alguém, embora eu queira e talvez ache que precise disso pra poder encontrar a gama de cores vibrant

Nicotine

Tem cheiro de salvação e de morte. Mas sei, conscientemente que é da morte que me aproxima, ao mesmo tempo que me aproxima da minha salvação. Queria muito ter adquirido outro vício, algo menos nocivo e destrutivo, mas foi esse que me aproximou de algo que não sei o que é, mas que me aproxima mais de mim e do que quero ser. Pode ser só uma tardia fase rebelde sem qualquer causa. Mas há uma causa, uma rebelião interna gritante que me deixa exausta e me impele a cair no vício. Gradativamente, como alguém que se joga no mar. O náufrago não tem volta, não tem salvação, está fadado à perdição. Jamais será encontrado. Mas pode se encontrar e revoltar-se por saber que seu encontro não terá validade. E eu? Terei minha salvação? Terei capacidade de lutar contra o mar revolto que me cerca e me puxa para cada vez mais longe da minha ilha salvadora?