Achei desonesto quando você disse que eu havia criado uma de você na minha cabeça que, provavelmente, não existe. Isso soa ridículo. Muito. E me deixa emputecida, até hoje. Acho engraçado que, pelo visto, tudo o que foi vivido (não sei se coloco o verbo entre aspas) parece ter sido tão raso a seus olhos. Você se esqueceu de tudo o que foi dito? Esqueceu-se do quanto compartilhamos uma com a outra? Seu ego é tão grande assim, pra te fazer supor que eu me interessaria sexual e sentimentalmente só pelas coisas que você publicava? Piada. Nós falamos muito mais do que o nosso amor por Sandy e Junior; Você me contou sobre o *****, e da sua paixão arrebatadora; Você falou, enquanto estava na Suécia, de uma particularidade da sua família; Você escolheu a dedos pessoas para ler o roteiro da 1ª temporada da sua websérie; e eu fui uma dessas pessoas; Passamos uns bons minutos falando sobre política e escolhendo candidatas a deputadas; Rimos muito sobre coisas variadas; Você se abriu
Eu queria que você visse a transformação pela qual eu passei; Eu queria, muito, que você pudesse tocá-la e senti-la da forma que tenho feito; Eu queria que você ficasse feliz por eu estar, enfim, entrando em contato com o que há em mim; Eu queria que você visse o novo e se sentisse entusiasmada; Mas você, nem elas, nem ninguém, talvez, entenderão. Principalmente você não entenderá e não aceitará. E tudo bem, eu entendo e aceito, se for o caso, a sua recusa, a sua raiva, a sua decepção. Embora não pareça, talvez doa muito em mim também. Afinal de contas eu tenho muito amor por você, prezo pelo seu bem-estar e por te ver bem. Espero que fevereiro me traga mais descobrimentos e aceitação, para então eu poder contar a você e lhe ver feliz por mim.